ACIA pede apoio de empresários ao Futsal Feminino
Há poucos dias a Associação Feminina de Futsal de Apucarana (AFFA), conquistava o campeonato Paranaense da Série Prata e também a tão sonhada vaga para a Série Ouro.
O presidente da AFFA, Diego Favaro, diz que foi um sonho de 10 anos, mas que agora pode não se concluir. “Jogar a Ouro, ou seja, é jogar a primeira divisão no Estado. Precisamos reforçar o time, semi profissionalizar as jogadoras, pagando no mínimo as horas que serão descontadas do serviço delas, por estarem jogando durante a semana pelo time”, diz Favaro.
Por este e outros motivos, a AFFA esteve na ACIA buscando apoio da entidade e da imprensa para sensibilizar o empresariado local. “Neste ano, elas não contaram com coisas básicas, como academia para reforço muscular, preparador físico, fisioterapia, uniforme reserva, despesa de hospedagem. Tínhamos o transporte para jogos fora fornecido pela prefeitura, locais de treino e taxas de jogos. Tirando isso, conseguíamos poucos patrocínios, que não eram fixos”, frisa Diego.
O presidente da ACIA, Wanderlei Faganello pediu o apoio da imprensa para ajudar no sentido de levar esta informação ao empresariado, e que, nos próximos dias, a entidade fará visitas no intuito de sensibilizar algumas empresas. “O futebol feminino merece apoio. Ainda mais por estar na elite do paranaense. Vai atrair grandes equipes para o município, bem como, levar o nome de Apucarana e das empresas locais para todo o estado e meios esportivos. Sem contar o caráter social, que com certeza vai se ampliar com o trabalho de base”, diz Faganello.
O prazo, no entanto, é curto. “Temos cerca de 40 dias para fazer este de trabalho junto a patrocinadores. Porque a inscrição na Série Ouro será em janeiro”, frisa Faganello.
Segundo o presidente da AFFA, Diego Favaro, caso não seja possível viabilizar o projeto a vaga será devolvida para a Federação Paranaense. “Precisamos de R$ 25.000,00 por mês. Este recurso será para custear 23 atletas, um preparador físico, um preparador de goleiro, pagar o aluguel da Casa Atleta e garantir as taxas de arbitragem mensais. É o mínimo do mínimo para uma equipe de primeira divisão”, elenca Favaro.
A ala da AFFA, Ana Guedes, foi um dos destaques do time no campeonato. “Sabemos de tudo que fizemos para conseguir esta vaga. Desde fazer promoções para pagar despesas do time. Dormir no ônibus, porque não podíamos pagar o hotel. Jogamos e treinamos como voluntárias. Será uma pena se perdermos a vaga após 10 anos”, diz Ana.